Senin, 10 September 2012

Análise de Silent Hill - Shattered Memories (E apresentações)


Olá! Primeiramente gostaria de me apresentar como o mais novo colaborador do PS2 Eterno. Me chamo Leonardo, e vou fazer, na maioria das vezes, análises, mas de vez em quando, quando surgir, vou tentar atualizá-los com notícias. Eu divido minhas análises em partes, história, jogabilidade, gráficos, som e extras.

Gostaria de que, além da minha opinião sobre certo jogo, que vocês também opinassem, fazendo assim uma visão mais mista de quem vem de fora para ver se vale a pena jogar o jogo, tendo como base as diversas opiniões. Bom, vamos à análise!

Silent Hill - Shattered Memories Silent Hill é a segunda, senão a primeira, série de survival horror que mais se bem sucedeu até hoje, ao lado de Resident Evil, que ao longo do tempo, foi perdendo um pouco de suas raízes. SHSM foi lançado em 2010, originalmente para o Nintendo WII, e também projetado para o console da Nintendo, pois com os controles com sensores de movimento você movimenta a lanterna, algo bem pensado. Poucos meses depois, o jogo foi anunciado para o console da Sony. Muitos ficaram de cara feia, alegando que a movimentação e jogabilidade ficaria comprometida, uma vez que o dual shock do PS2 não serve pra sensor. Mas o jogo foi lançado, e os criticaram, penso eu, mudaram suas opiniões.

Vivemos numa era onde a ganância reina, e não seria de menos que a Konami iria lançar Silent Hill multiplataforma, caso obtivesse um sucesso moderado no WII. Desde meados de 2007-2008 que os detentores do PS2 vêm sofrendo com as horríveis adaptações de jogos originalmente feitos para PS3.

Need For Speed - Pro Street é um exemplo. Controles sofríveis, gráficos abaixo da média até mesmo dos antigos e, claro, poder de processamento inferior ao PS3. Mas com Silent Hill, não aconteceu isso. Graças aos deuses da Climax Studios, o jogo não foi uma simples adaptação, e sim um jogo digno de rodar em um PS2, e, acima de tudo, digno de levar um nome Silent Hill, após a burrada que fizeram em Silent Hill 4. 



--HISTÓRIA -- O jogo é uma "recriação" do Silent Hill original do PS1, mas é claro, nada seria igualmente igual. O jogo contou até com a ajuda dos fãs (existe um agradecimento especial nos créditos finais), para que a história fosse realmente boa para manter o clássico vivo. A única parte que foi retirada do SH original são, logicamente, as locações, os personagens (não totalmente, alguns, como Harry Mason, têm seu visual mudado) e o começo clássico: Harry está a caminho de Silent Hill, derrapa na neve, bate o carro, acorda tempo depois, descobre que Cheryl sumiu. Ponto. A partir daí tudo muda. Uma história que se consagrou, mudada. Uma jogada ousada dos criadores, mas que acabou dando certo, tamanhas as mudanças, pra melhor, e pouquíssimas para pior.

O interessante é que o jogo é "dividido" em duas partes: o jogo em si e uma conversa com um psicólogo (com um final surpreendente). E o mais legal ainda, é que, de acordo com as respostas dadas ao doutor, o jogo "se transforma". Isso mesmo. Não é mais preciso fazer caminhos diferentes para terminar o jogo com os clássicos finais alternativos. Desta vez, você dita o seu final. As perguntas variam sempre entre morte, medos, distúrbios sexuais e até matérias escolares. A mudança que me deixou um pouco indiferente com a nova versão foi que nesta "nova" Silent Hill, as ruas não estão tomadas pela tenebrosa névoa, e sim por neve. Uma escolha sensata, afinal, este é o primeiro SH em que você não luta em algum momento. Você só foge, corre e corre e foge. Foi uma mudança brusca, mas algo que todos os jogadores talvez esperassem. Os combates dos jogos anteriores sempre foram malvistos. Só existem dois tipos de criatura no jogo, no entanto, o que pode tornar a parte das fugas meio monótona. Harry conta até com um celular, que pode servir até pra extras bacanas, como ligar pra números que você vê em cartazes nas paredes. Pode tirar fotos e acessar o mapa. Bem inteligente esta nova adição, já que em nenhum SH anterior tínhamos acesso frequente à objetos modernos.

 -- JOGABILIDADE -- A tão pré-criticada jogabilidade até que ficou boa no dual shock. Temos alguns momentos que é difícil controlar Harry, realmente, mas nada que estrague a diversão. O analógico esquerdo controla a movimentação, e o direito a lanterna/câmera. A interação com o celular e outros objetos é bem interessante, e crucial, para resolver os quebra-cabeças. Na hora da fuga, fica meio difícil controlar o personagem, mas, novamente, nada que atrapalhe.

-- GRÁFICOS -- São ótimos. E impressionantemente pouco inferior à versão do WII. A Climax fez um ótimo e belo trabalho. As texturas das sombras são fantásticas. Praticamente 90% dos objetos do jogo produzem sombra, com variações de tamanho de acordo com a movimentação do personagem em relação ao objeto. São as melhores já criadas para um Silent Hill, senão para um jogo de PS2. A construção dos personagens caiu muito. Pode esquecer dos rostos quase foto-realistas de SH3 e SH4. Pode parecer estranho, mas não é tão feio, pois ajudou e muito na movimentação mais natural dos personagens, que não parecem bonecos agora.

 -- SOM -- O som, como de costume, foi feito por Akira Yamaoka. A trilha está ótima, promove uma sensação de pavor toda vez que se inicia. Um fato que talvez possa ser notado por quem é conservador, é que a trilha é muito oitentista. Ou seja, parece que você está jogando um "de volta para o futuro" com monstros. A trilha é ótima, mas não serviu para a época em que o jogo se passa. Os efeitos sonoros estão bons, a atuação de voz dos atores também está boa e bem convincente.

 -- EXTRAS -- Silent Hill Shattered Memories tem seus vários finais, e justamente esse, por ter suas variações de acordo com suas escolhas, torna o jogo muito mais interessante. São várias opções, e terminar o jogo várias vezes compensa o tempo moderadamente curto de jogo. Vale a pena sim jogar várias vezes e testar as várias opções de personalidade do seu personagem.

--Comentários finais---: SHSM vale a pena sim ser rodado em seu PS2, apesar das mudanças drásticas, que podem afastar os mais conservadores. A Climax fez um bom trabalho de "conversão", o que mostra que com dedicação e não apenas ganância é possível agraciar os fãs mais "antigunhos" de SH.

NOTAS:
História: 7,8
Jogabilidade: 7,2
Gráficos: 8,4
Som: 8,8
Extras: 9,1

Nota final: 8,6

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