Análise - Tom Clancy's Splinter Cell: Double Agent

Lançamento: 2006
Desenvolvedora: Ubisoft
Gênero: Espionagem Tática
Jogadores: 2
Plataformas: PS2, PS3, Wii, PC, XBox 360


Novamente o maior concorrente de Snake tem que agir sorrateiramente para salvar o mundo. A única diferença é que dessa vez além de poder salvar o mundo, você pode mandar tudo para as cucuias.


A maior diferença apresentada ao jogador dessa vez é a possibilidade de agir para duas agências diferentes: a tradicional e conhecida NSA ou a associação terrorista JBA.





O início:
Em sua primeira missão, Sam Fisher deve descobrir uma arma super poderosa no Alaska e para isso deve agir furtivamente para entrar em uma base inimiga sem ser percebido, fazer seu serviço e ir embora. Porém, algo não sai como nos conformes e a missão dá errado. Para piorar Sam é preso e tem contato com a JBA, uma associação terrorista que pretende usar uma arma para dominar o mundo.

Mantenha-se na sombra:

Para conseguir cumprir sua missão com sucesso, é crucial que se consiga passar despercebido pelos guardas e sistemas de segurança das bases. Para tanto o jogador tem a sua disposição a um aparato soberbo de armas e itens que serão essenciais para um bom desempenho no jogo. Para saber o quanto se está "invisível" para os inimigos, basta ficar de olho no medidor de visibilidade. Se você puder ver a silhueta do personagem nesse medidor, é melhor encontrar um lugar para se esconder rápido!
Para invadir silenciosamente os mais diversos lugares, Sam conta com o aparato básico de espionagem: óculos de visão noturna, de calor e um dispositivo que capta o campo eletromagnético de câmeras de vigilância.
Além disso, Sam pode usar uma pistola e um rifle que tanto podem funcionar como armas quanto como aparatos a favor de seu personagem (a pistola pode desabilitar câmeras de vigilância e o rifle pode lançar microcâmeras para estudar uma sala).

Faça silêncio!
Outro fator que pode comprometer sua missão é a quantidade de barulho que se faz em um ambiente. Se por acaso os guardas ouvirem passos, irão averiguar.
Claro que algumas vezes o barulho do ambiente abafa qualquer ruído que Sam possa fazer. Além disso, há maneiras de distrair os guardas ligando aparelhos de som ou televisões. De qualquer forma, o ideal é caminhar agaixado.

Esconda os vestígios.
Da mesma maneira que é preciso ser silencioso, também é fundamental que o jogador não deixe um rastro de inimigos mortos ou desacordados para trás. O ideal é que se encontre um lugar para esconder os inimigos, mesmo que seja atrás de uma pilha de caixas.

Dilemas.

Como dessa vez Sam está agindo para dois interesses diferentes, em alguns momentos do jogo será necessário fazer escolhas que influenciarão no rumo da trama e no nível de confiança que seus contratantes têm em você. Como por exemplo, na missão que ocorre em um transatlântico você deve escolher entre explodir ou não uma bomba no navio. Se escolher "sim", mandará para os ares mais de duas mil vidas.

Espionagem em modo cooperativo.

Talvez o maior trunfo da série em relação ao seu principal concorrente. A possibilidade de jogar junto com um amigo, tanto online quanto offline, com certeza deixa a experiência muito mais divertida.


Gráficos: 9
Jogabilidade: 9
Áudio: 10
Diversão: 9
Geral: 9,5