Minggu, 29 Juli 2012

Analise: Soul Calibur II


 Ano de lançamento: 2003
Gênero: Luta
Desenvolvedora e distribuidora: Namco

Minha primeira análise para o Blog! Para começar, vou apresentar um jogo que nasceu clássico muito antes de chegar ao nosso querido PS2, mas que tem muito mais a oferecer do que simples jogo de luta.

História


A Saga Soul Calibur teve seu início com o jogo lançado para o Dreamcast e que deixou muitos de boca aberta com a qualidade espantosa dos gráficos e a excelente física do jogo. Ao contrário de muitos games do estilo, em Soul Calibur, era possível se notar a clara diferença entre o peso, a estrutura física e as armas dos personagens. Por exemplo: se você utiliza uma arma menor, vai conseguir fazer um ataque mais rápido e se utilizar uma arma gigante (e tem várias assim no jogo), vai desferir um ataque mais lento.
A sequência do grande Soul Calibur e com o fracasso do Dreamcast, o PS2 surgia como o maior candidato para assumir a franquia. O game acabaria sendo lançado também para o Game Cube e o XBox.
A história do jogo é bem simples e se resume a um grupo de lutares, que equipados de armas brancas, iriam perseguir as duas espadas que podem mudar o destino da humanidade: Soul Edge e Soul Calibur. De qualquer forma, cada personagem tem sua história própria, que poderá ser descoberta no decorrer do game.



Game Modes

Tratando-se de um jogo de luta, o mesmo possui os tradicionais Arcade e Versus. O modo Arcade incentiva o jogador, pois cada vez que você termina o jogo com um personagem, destrava outro, algo semelhante ao que temos em Tekken.
Já o modo Versus, que eu considero um dos melhores de qualquer jogo de luta, é possível organizar lutas simples, ou de times contra times, no estilo The King Of Fighters. Isso torna as coisas muito agradáveis, para se desfrutar de um excelente modo multi-player.
Além disso, o jogo possui um modo especial, que irá prologar (e muito) e vida útil do game, que é o modo Weapon Master.




Weapon Master

O Weapon Master é modo de jogo de single-player, em que o jogador realiza uma campanha pelos mapas disponibilizados e deverá realizar diversas missões, tais como perder sem levar dano, derrotar o adversário jogando-o para fora da plataforma, derrotar três inimigos em sequência, etc.
Esse modo é realmente empolgante, ainda mais levando-se em conta que ao completar determinadas missões, você poderá destravar novas armas, novas roupas e até mesmo novos lutadores.
Muitas armas e roupas também poderão ser adquiridos com o dinheiro ganho durante as missões. Acho que eu demorei umas duas semanas pra fazer tudo, mas confesso que gostaria que tivessem ainda mais missões.



Personagens Exclusivos:

Por ter sido lançado para várias plataformas, o game trouxe um personagem exclusivo para cada versão. No XBox o escolhido foi Spawn (???), no Game Cube foi Link (!!!) e no PS2 Heihachi. Não é preciso dizer muito para se concluir que somente o nosso eterno console trouxe um personagem decente e que de alguma forma se encaixaria na história.




Considerações finais:

Soul Calibur II, pode não ser um game tão inovador quanto o seu antecessor, mas mesmo assim irá garantir horas de diversão para qualquer player, seja ele fã de jogos de luta ou não. Os comandos bem simples fazem com que até um jogador casual, se divirta e consiga evoluir no game. Além disso, o jogo possui um modo multi-player muito divertido, em que se podem confrontar times contra times, algo que seria retirado na sequência e que causou diversas reclamações dos amantes da série.

Gráficos: 10
Jogabilidade: 9,5
Diversão: 10
Replay: 10
Nota final: 10.

Sabtu, 28 Juli 2012

Analise: Beyond Good & Evil






Nem sempre um bom jogo é garantia de boas vendas. Alguns jogos, mesmo fracassando nas vendas, merecem uma nova chance por parte dos gamers. Esse tipo de "garimpo gamer" nos permite conhecer algumas obras primas como "Beyond Good & Evil".


ENREDO



No jogo controlamos uma fotógrafa chamada Jade, em um mundo futurístico de uma pseudo Jamaica/México, que é governado por um grupo que utiliza robôs como soldados. A protagonista tem como ajudante um simpático porco antropomórfico, e ambos vivem um farol que serve de um escudo para a cidade. Nesse Lugar também vivem órfãos humanos cuidados pela Jade. A história se baseia numa organização secreta (REDE IRIS) que tenta desmascarar esse governo de robôs. Jade os ajuda com suas habilidades de fotógrafa e aventureira.


O JOGO



Não é uma tarefa fácil definir o estilo de BGE. Trata-se de uma boa mescla de aventura, plataforma, hack N' Slash e alguns elementos de RPG. O jogo se passa na cidade chamada Hyllian, um mundo aberto que vai desbloqueando nova áreas de acordo se vai progredindo no game. Para fazer isso, você precisa tunar seu hovercraft (bem no estilo Donkey Kong), com diferente habilidades, mas isso consome Pérolas. Tudo o que você faz, por mais diverso que seja o objetivo, vai lhe render alguns pérolas, para serem acumulados e usados para tunar seu hovercraft. Mas isso parece maçante, como a maioria dos games em que se baseia na coleta de determinado itens para desbloquear determinada coisa. Mas em BGE isso brilha, o level design é muito bem aproveitado, com os mais diversos desafios, destaque para a fotografia, que tem um belo destaque no jogo, onde temos que fotografar diversas especies do mundo do jogo.

JOGABILIDADE



A jogabilidade é mais um aspecto que brilha, gostoso e fácil, com um único botão conseguimos fazer metade das ações do game. O gameplay mescla entre um adventure por explorar os cenários, com direito a muito stealth, plataforma e os combates por hack n' slash, nesse não temos muitas opções de combos, é aleatório e temos a habilidade do nosso parceiro para nos ajudar.

GRÁFICOS



A parte visual é um show a parte, um game da geração passada que surpreende até hoje pela qualidade da produção, um destaque para as animações, que são belíssimas. Artisticamente também é muito bom. A cidade futurística com uma cultura jamaicana e mexicana com a aparência de uma Veneza numa ilha paradisíaca é algo bem único, saindo das trincheiras, guerras modernas e cenários apocalípticos.
 A trilha também é de muito bom gosto, e a sonorização também. O game é cheio de vida e lotado de detalhes.

CONCLUSÃO



Não se iludam com as vendas. Mesmo não sendo um sucesso comercial, BGE é um jogo fantástico que com certeza agradará a todos os jogadores dispostos a dar uma chance a ele! Joguem, pois não vão se arrepender.

Agradecimento: gamermaniacow

Jumat, 27 Juli 2012

Novos jogos de PlayStation 2 a caminho da PSN

--Grand Theft Auto 3 (GTA) confimado

A Sony anunciou por meio de seu podcast oficial hoje (27/07), que GTA 3 chegara a PlayStation Network no dia 31 de julho como parte da linha PS2 Classisc. A noticia é a confrmação de uma série de rumores antigos, que envolvem classificações indicativas e olhos de fâs brilhando com a possibilidade de uma remasterização em alta definicão.




-Terror do PlayStaton 2, ''Haunting Ground'' pode ser relançado no PlayStation 3

Um dos jogos de horror mais assustadores do PlayStation 2, ''Haunting Ground'' pode ser relançado no PS3 em breve.

De acordo com o ESRB, orgão responsavel pela classificação etaria dos games nos EUA, o titulo foi reclassificado no inicio da semana para o atual console da Sony, mas manteve o selo 'M', voltado ao publico acima de 17 anos.


Não esta claro, no entretanto, se o jogo sera incluido no catalogo de jogos digitais para o PlaysTation 2 na PSN ou se a Capcom vai optar por relança-lo em alta definicão.


--Video oficial de jogos remastarizados do PS2 para PS3



Os games que aparecem no clipe são: 'Okami, Yakuza, Zone of the Enders e Ratchet & Clank'

Sabtu, 21 Juli 2012

'PERGUNTA': Qual melhor jogo em tela dividida?

Em tempos de partidas online contra inimigos - tão ou mais desconhecidos que aqueles contralados pela inteligencia artificial - um dos recursos mais tradicionais dos videogames parece ter se perdido: os duelos contra oponentes no mesmo ambientes.

Qual boa sugestão para aproveitar o tempo livre com os amigos, todos na sala de casa vocês sugerem alêm dos esportivos? Só vale jogos de PlayStation 2.


Rabu, 18 Juli 2012

Yakuza 1 e 2 será relançado em HD

O calendario de lançamentos da SEGA revelou um remake em HD dos dois primeiros jogos da série 'Yakuza' ma última semana. As duas primeiras versões do jogo de ação em terceira pessoa foram lançados originalmente para o PlayStation 2 em 2006//2008 respectivamente, agora vão ganhar suas devidas versões em HD para o PlayStation 3. A previsão é que ambos os jogos sejam lançados nos dia 1º de novembro.



Chamado de 'Yakuza HD Edition', o pacote terá dois titulo em alta definição, troféus e melhorias significativas, como tempo de carregamento bem menores (uma das principais reclamações dos fãs). Outros detalhes ainda serão revelados pela SEGA, bem como as primeiras imagens.




'Matéria em revista japonesa'

Selasa, 10 Juli 2012

'PERGUNTA': Qual seu 1º jogo de PlayStation 2

Diga-nos qual foi o primeiro jogo que vocês pusseram pra rodar no console eterno. Que ano ocorreu e como foi sua experiencia.

Selasa, 03 Juli 2012

Lara Croft: Tomb Raider - Legend



Ano de Lançamento: 2006
Desenvolvido por: Crystal Dinamics
Distribuído por: Eidos Interactive.
Gênero: Ação Aventura.


Tomb Raider – The Angel of Darkness sofreu uma série de atrasos e após muitos adiamentos o jogo chegou ao mercado em 2003 e decepcionou os fãs com a jogabilidade mais desastrada que a série já teve. Após esse deslize a série voltou somente em 2006 com Tomb Raider – Legend, que trás de volta a jogabilidade clássica da série no primeiro reboot da franquia. Legend reescreve toda a história de Lara Croft, mas sem deixar de lado as raízes da arqueóloga britânica mais sexy dos games. Tomb Raider – Legend é uma experiência bem polida e divertida da franquia. Um jogo que une mecânicas simples, que divertem novatos e experientes. Mesmo com algumas falhas técnicas o game mantém um nível de diversão e imersão satisfatório.

Enredo.



Quando era criança Lara viajava com sua mãe pelas montanhas do Himalaia quando o avião cai. Enquanto exploravam as montanhas a mãe de Lara sofre um estranho acidente, desaparecendo em um portal. Anos mais tarde Lara resolve buscar a lendária espada Excalibur, um artefato que tem ligação com o desaparecimento de sua mãe. A espada está desfragmentada e Lara precisa buscar cada parte do item para compreender os estranhos acontecimentos de sua infância. O problema é que Lara não é a única pessoa a buscar a espada completa.

Tomb Raider a lá Prince of Persia.

Se você é gamer há algum tempo deve se lembrar que Jordan Mechner lançou esse gênero de ação plataforma com Prince of Persia, que mais tarde foi tão bem adaptado a série Tomb Raider. Infelizmente parte dessa mecânica foi deixada de lado em The Angel of Darkness. Em Legend ela está de volta, mas verdade seja dita, a Cristal Dinamics se inspirou bastante na nova roupagem de Prince of Persia. Tomb Raider – Legend é um game de aventura com doses equilibradas de ação, exploração e quebra-cabeças. A jovem Lara pode dar loucos saltos (mas não tão loucos quanto os do príncipe), escalar montanhas, plataformas e etc, se pendurar em cordas e empurrar ou puxar objetivos. Cada ação é bem aproveitada ao longo do jogo.


Na primeira fase, como de praxe, o jogador vai aprender a lidar com os comandos básicos do game. Aqui haverá plataformas simples para pular e escalar e puzzles de fácil resolução. Você também aprende a lidar com a simples e problemática mecânica de combates e até enfrenta um chefe meia boca, só pra quebrar a rotina. O jogo se divide por fases lineares que sugerem a exploração do cenário. Há segredos escondidos que liberam extras ao fim de cada partida. O que deixa Tomb Raider – Legend divertido é a variedade que o game possui. Ao longo de sua aventura Lara vai explorar diversos países como Japão, Ghana e Nepal. Os cenários variam: cavernas, ruínas, bases militares e prédios com trechos em construção, por exemplo. Os puzzles em geral não são muito difíceis, mas também não são exatamente fáceis. Jogadores experientes conseguem achar a solução rapidamente, enquanto os novatos podem ter um pouco de dor de cabeça. Mas no geral é um sistema bastante amigável.

Os combates são simples e também pegam emprestadas idéias vindas dos atuais jogos de ação em terceira pessoa. Ao segurar o L1 o jogador pode travar a mira em um inimigo e mandar bala. Também é possível usar uma mira manual, mas Lara fica totalmente parada, similar aos jogos da série Resident Evil. A mira automática não é nada confiável e apresenta constantes problemas que podem levar a telas de game over desnecessárias. Os chefes não são exatamente um primor de criatividade, mas possuem a mesma variedade que o restante dos desafios do jogo. Há também divertidos momentos em que Lara deverá atravessar trechos pilotando uma moto. Mas ao contrário do que poderia esperar esses momentos completam a sensação de ação e adrenalina que o game possui, com comandos bem equilibrados e a mira automática parece funcionar melhor aqui do que nos combates convencionais. Outro recurso “inspirado” em títulos como God of War e Resident Evil 4 é o Quick Time Event, aqueles conhecidos mini-games de contexto que fazem o jogador apertar o botão no momento certo. Mas aqui o sistema também facilita para o jogador, não sendo tão rigoroso quanto os games em que ele se baseia.

Parte técnica.


Tomb Raider – Legend foi lançado no inicio da transição de gerações. Os computadores já usavam placas de vídeo bem poderosas e o X-Box 360 chegava ao mercado. No entanto o Playstation 2 também estava no auge de sua boa forma e mesmo com um hardware limitado teve condições de medir forças com as plataformas atuais. Não que o game apresente visual idêntico à atual geração, mas os gráficos ficaram simplesmente deslumbrantes. Os cenários estão bem detalhados e cheios de vida.  Em Ghana, por exemplo há um belo efeito de cachoeira que enche os olhos. As fases possuem construções complexas e detalhadas, com texturas bem convincentes. Como se não bastasse isso o game ainda traz belos efeitos de luz. As cenas de tiroteio são bem trabalhadas, com tiros para todos os lados e ótimos efeitos de explosão. O jogo de luz dos cenários mantém essa qualidade e ajuda a construir a ambientação do jogo. Os personagens também têm modelagens lindas, principalmente Lara, que está mais jovem e mais bela. Suas curvas mais salientes foram cuidadosamente trabalhadas, tanto na modelagem quanto na graciosa movimentação. Um detalhe interessante é quando Lara acaba de sair da água, ao aproximar a câmera vemos o seu corpo ainda molhado e deixando pegadas pelo chão. Os demais personagens foram bem animados e tiveram o mesmo trabalho cuidadoso, embora os inimigos sejam repetitivos e enjoativos. No geral, Tomb Raider – Legend tem uma excelente execução no Playstation 2 e quase livre das quedas de taxas de quadro.

No quesito sonoro o destaque vai para a sonoplastia ambiental. Cada cenário trás sons característicos que criam o clima de ambiente. Nos combates o caos reina, com tiros e explosões de impacto , que ajudam a manter o interesse. As dublagens são ótimas, principalmente a de Lara (não sei por que eu sou fascinado pelo sotaque britânico) todas bem interpretadas, o que é um feito incrível, levando em conta os diálogos frios e sem inspiração que o game possui. Na parte musical nada que mereça muitos aplausos. Há musicas de ação nos momentos de adrenalina, mas soa artificial e logo são esquecidas. No entanto é preciso dizer que a musica tema do jogo é bem bacana, não chega ao nível de um Final Fantasy XII, por exemplo, mas causa boa impressão.

Aprovado J

Ação refinada e variada.

Para quem se decepcionou com o ritmo enfadonho de The Angel of Darkness jogar Legend é um verdadeiro presente. O jogo não economiza na ação, trazendo tiroteios que só não são mais divertidos devido à mira automática falha. O título brilha mesmo é nos momentos de aventura, onde Lara encara os mais variados ambientes. O clima é de aventura e diversão o tempo todo, a agilidade nos comandos torna tudo mais interessante. Lara usa diversos saltos e ações acrobatas, que mesmo não sendo originais conseguem divertir.


De certo modo é inegável que em cima da jogabilidade tradicional da série existe uma cocha de retalhos, tomando elementos de jogos como God of War e Prince of Persia. Quando comparamos esse Tomb Raider com o título da Ubisoft podemos até falar que copiou descaradamente a formula da consagrada trilogia do jovem príncipe. Mas trata-se de uma mecânica bem fluida, e que mesmo que soe como copiada conquista por ser bem implementada. Para ajudar na sua busca Lara usa um útil gancho elástico, que pode ser usado para se prender em determinados pontos no cenário, mover objetivos e puxar plataformas para o seu lado. Há trechos onde Lara deve se embalar em cordas para alcançar lugares mais altos ou girar em barras, exatamente como em Prince of Persia: mas com o charme da linda Lara Croft. O equipamento de Lara também inclui uma lanterna para atravessar lugares mais escuros e um binóculo com visão noturna, que funciona tanto para enxergar pontos mais distantes do mapa quanto para a resolução de algum quebra-cabeça.  O jogo se esforça com louvor para oferecer variedade! 

Reprovado L   

O que há de errado com essa mira?

Durante o jogo todo eu me perguntei isso: O que há de errado com a mira automática? Quando há dois ou três inimigos na tela ela até funciona bem, mas no geral o número de inimigos é muito maior. O grande problema é que a mira automática tem vontade própria e sempre trava em alvos fora do alcance de Lara, enquanto inimigos que estão mais perto atacam furiosamente. Na hora de enfrentar a serpente na tumba do Rei Arthur a mira também da muita dor de cabeça. A mira manual também não é uma boa opção, pois Lara não pode andar quando mira, deixando ela muito vulnerável. O que deveria ser um comando simples acaba se tornando o maior inimigo do jogador.

Muito curto.


Apesar de divertido Tomb Raider – Legend é um jogo pouco desafiador. Devido à falta de dificuldade e as fases curtas o game pode ser completado em menos de 8 horas, isso contando com a exploração mais ampla dos cenários. É um daqueles jogos que proporciona uma dose muito pequena de diversão e acaba em pouco tempo. Jogadores mais esforçados podem até terminar o jogo em menos tempo.

Conclusão.


Tomb Raider – Legend é um exemplo de jogo sem muita pretensão, mas que possui valor. A jogabilidade é bem elaborada nos momentos de aventura, com saltos que respondem no momento certo e boa agilidade de Lara. Na parte de combate, área em que a série nunca se preocupou em ter brilho, prevalece uma mira problemática que será fonte de irritação do inicio ao fim do jogo. A trama também não tem grande destaque. É daquele tipo de história previsível e com muitos clichês, mas que acaba funcionando bem diante da proposta do jogo. Tomb Raider – Legend trás diversão na medida certa e ainda consegue dar gás ao Playstation 2 nos suspiros finais do console. Um título que diverte com pouco, e deixa um gostinho de replay!


Análise escrita por: Lipe Vasconcelos.




'PERGUNTA': Qual a 'pior' parte que você já enfrentou em jogos de PlayStation 2?

Conforme sugerido pelos nossos seguidores, aqui esta a primeira pergunta para sabermos suas opiniões.!
Obs: Toda segunda-feira será feita uma postagen para discutirmos em relação a cada assunta.! No domingo sera encerrada a seção.! A postagem atual estara sempre no topo do blog.!.Por favor, não desviem o assunto e si identifiquem ao invés de postarem como anônimo.

Citem aquelas partes que vocês jogadores demoraram mais do que o normal para passa-la e dizer, ''Ufa''
Chefões resistentes, missões quase impossiveis, enfim.. Vale qualquer jogo ou situação..! Conte-nos.


Senin, 02 Juli 2012

Análise The Lord of the Rings: Aragorn's Quest


Ano de Lançamento: 2010
Desenvolvido por: TT Games
Distribuído por: Warner Bros Interactive
Gênero: Aventura



The Lord of the Rings: Aragorn's Quest é mais um game sobre a obra de J.R.R. Tolkien, só que desta vez toda a história de o Senhor dos Anéis é vista da perspectiva de Aragorn. O game tem um apelo infantil, visando atrair esse público com base nos gráficos cartunizados e dificuldade baixa.

Enredo
Como já descrito acima o game retrata as aventuras da obra Senhor dos Anéis, no jogo Sam do condado está narrando a seus filhos as façanhas e aventuras de Aragorn, então as aventuras são mostradas da perspectiva de Aragorn, privilegiando as sequências de batalhas contidas na obra, no entanto o jogo é bem simplista resumindo muito a história.

O Game
Aragorn’s Quest pode ser visto como um jogo de aventura com pitadas de Hack n’ Slash. Você controla Aragorn de uma perspectiva em terceira pessoa semelhante ao que vemos em Diablo, você deve derrotar seus inimigos e resolver pequenos problemas (puzles). Aragorn dispõe de sua espada e de um arco, com a espada temos alguns combos bem simples ideais para combates corpo a corpo, já o arco serve mais para inimigos que surgem durante o gameplay em locais inacessíveis, mas alvejáveis.



Nosso protagonista também conta com algumas habilidades que podem ser desbloqueadas com pontos de habilidade conquistados ao subir de level no game, ao total são três tipos de habilidades, uma para ataques de espadas, outra para o arco e mais uma categoria de status onde se pode aumentar momentaneamente velocidade, força ou mesmo recuperar vida.
Cada habildade liberada pode ser acessada com a combinação de botões R1+ quadrado, ou bolinha, triângulo ou x, cabendo ao jogador configurar as habilidades em um dos botões.

Gráficos
Os gráficos do jogo são muito ruinzinhos, basicamente os personagens estão em Cell Shade, mas eles têm uma modelagem muito fraca, apesar de Aragorn ser um pouco mais caprichado mesmo assim não é nada de mais. Os cenários são bastante coloridos e são até legais, no entanto, falta profundidade e detalhes que de fato mostram a ineficiência de quem fez o jogo. Em alguns momentos vemos o horizonte e cenários mais ao longe e a impressão que temos é que tudo não passa de um borrão, uma coisa muito mal feita mesmo.


Jogabilidade
A jogabilidade é bem simples, simples demais mesmo, nós contamos com um botão de ataque rápido (quadrado), um de ataque forte (triângulo), um para utilização do arco e flecha (bolinha que pode ser carregado para maior dano), e por fim o x que serve para bloqueio e para ativar mecanismo e etc. com R2, L2 e d-pad para cima acessamos o mapa, com o R1 ativamos as habilidades combinando com os botões quadrado, x, bola e triângulo (respectivamente Habilidades com espada, habilidade de status, habilidades com arco e flecha e habilidades de impacto e efeito com espada). Com o d-pad para baixo você escolhe que habilidade deixar para serem usadas com R1. E o mais comum, o analógico esquerdo serve para movimentar o personagem.

Falhas
O game tem algumas falhas realmente irritantes, a começar pelas cenas em CG (duas) que são muito fracas. Há também algo muito chato, quando se começa uma fase, sempre dá uma travadinha que deixa o jogo lento como se não tivesse carregado direito. Os gráficos são bem mal feitos como disse acima e você apenas controla Aragorn e só vê ele na tela, mas teoricamente os outros personagens estariam ali também participando da mesma aventura ao lado de Aragorn, pois durante o game eles dialogam, indicam o que tem que ser feito, mas não são vistos(?). Os efeitos de som são bem fracos, com sons repetitivos até não poder mais, em geral os inimigos também são bem repetitivos embora existam algumas raças no game (orcs, uruk raí, fantasmas, homens do norte e etc).

Pontos positivos
Apesar de tudo o game tem um ponto realmente positivo que é a tradução de todos os textos e menus em português, o que faz com que qualquer um entenda o que se passa no jogo e na história, coisa que era raro na geração do ps2.


Replay
O game tem uma campanha curta de umas 6 horas na primeira jogatina, e também há alguns itens especiais escondidos nas fases que contam a história de Aragorn, mas não é muito difícil achar os mesmos. Durante a campanha destravamos o modo Arena que é até legalzinho, onde enfrentamos ordas em uma arena fechada tendo algumas metas a bater em cada uma (Como não levar dano, matar tantos orcs, terminar a arenas em tempo determinado e por ai vai).

Conclusão
O game Aragorn’s Quest pode até agradar um pouco pela aventura em si, mas eu não recomendo principalmente em si tratando de um game tão curto e com tantas falhas. Esse jogo por ter sido lançado em 2010 deveria apresentar uma mecânica e gráficos bem mais primorosos, quem pegar o jogo achando que vai se deslumbrar com uma incrível aventura vai se decepcionar.